domingo, 20 de novembro de 2011

COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL: UMA NOVA DIMENSÃO.

A comunicação é um fato nas organizações, ou seja, não existe nenhuma organização sem uma prática comunicativa, ainda que os processos comunicativos não sejam institucionalizados. Eles são essenciais para a operação da entidade e estão intimamente vinculados às formas de significar, valorar e expressar uma organização, isto é, ao processo comunicacional e constitutivo da cultura da organização, e de sua identidade, configurando imagens reconhecidas por seus diversos públicos internos e externos. A comunicação pode ser entendida, então, como um alicerce que dá forma à organização, fazendo-a ser aquilo que ela é. Porém, isso não significa que a comunicação seja algo autônomo, porque ela será sempre correspondente à forma de ser daquilo que a engendra, neste caso, a empresa ou instituição. Convém relembrar que as grandes transformações que têm ocorrido (globalização e abertura econômica, processos de privatização, aumento da produtividade e aceleração da competitividade, revolução tecnológica e impacto das tecnologias de informação) vêm produzindo desafios para as organizações quanto às suas estratégias de gestão (Mattelart, 1994; McGee e Prusak, 1995; Putnam et al., 2004). No âmbito interno das organizações empresariais, as relações com os empregados, os diferentes estilos administrativos, assim como as ações humanas, demandam novos rumos de gestão que superem os modelos lineares, verticais e impositivos e alcancem novas formas de ação administrativa que envolvam e valorizem o trabalho em equipe baseado na maior participação e autonomia dos envolvidos. Na esfera externa, as relações empresariais demandam propostas inovadoras para as atividades de serviço, de mercado e de marketing e especial atenção para as questões culturais, éticas e sociais que envolvem as ações organizacionais. Em qualquer desses âmbitos, faz-se evidente a presença de processos e ações de comunicação que não devem ser entendidos como complementos da estratégia organizacional, mas como componentes essenciais na construção de uma estratégia comum. Além disso, tais processos e ações são formadores da identidade cultural de qualquer organização e, por fim, da projeção de sua imagem (Genelot, 2001). A comunicação organizacional necessita ser entendida, de maneira integral, como elemento que atravessa todas as ações de uma empresa ou organização e que configura, de forma permanente, a construção de sua cultura e identidade. Cada vez mais, torna-se claro como os processos de comunicação contribuem para desenvolver formas de inter-relação mais participativas e, portanto, mais comprometidas, dando maior flexibilidade às organizações como base de sua permanente transformação e facilitando sua interação sociCardoso.fm Page 1132 Tuesday, January 2, 2007 5:57 PMC o m u n i c a ç ã o E m p r e s a r i a l V e r s u s C o m u n i c a ç ã o O r g a n i z a c i o n a l 1133 R A P R i o d e J a n e i r o 4 0 ( 6 ) : 1 1 2 3 - 4 4 , N o v . / D e z . 2 0 0 6 al de modo responsável para conjugar seus interesses com as condições culturais, econômicas e políticas nas quais se movem. Lidar com esses aspectos é indispensável para qualquer organização.Quando uma organização compromete-se com uma perspectiva comunicacional estratégica, ou seja, trabalha no âmbito da nova dimensão da comunicação organizacional, ela reconhece não só novas maneiras de ver o trabalho, mas também as relações internas e os diversos processos de interação com seus variados públicos externos. Entender a organização como um ambiente comunicacional implica reconhecê-la nas múltiplas formas que tem de se apresentar aos seus diferentes públicos; implica, portanto, reconhecê-la como construtora de sentidos e de formas de ser que configuram a sociedade. Assim, devemos buscar novas dimensões para a comunicação organizacional que a vejam como um processo amplo, que se confunde com a própria estratégia da organização, e não a restrinjam apenas aos fenômenos internos da organização ligados a setores e departamentos.

Testo extraído do artigo:COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL VERSUS COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL:NOVOS DESAFIOS TEÓRICOS.
Autor: Onésimo de Oliveira Cardoso.
Site: http://www.scielo.br/pdf/rap/v40n6/10.pdf

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O QUE É ENDOMARKETING?


por Washington Sorio *

Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das corporações.
É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos.
Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.
E "vender" o produto para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.
Saul Bekin cunhou o termo Endomarketing em 1995 e em seu livro "Conversando sobre endomarketing" discorre, de maneira leve e didática, sobre quase todos os elementos do que Philip Kotler em "Administração de marketing" chamou de marketing interno das organizações.
A comunicação empresarial assume cada vez mais uma intensidade global, nos compelindo a gerar e repassar informações de nível corporativo para os diversos públicos com que a empresa se relaciona, a começar pela imprensa, passando pela comunidade, clientes, demais parceiros da cadeia produtiva e da própria organização empresarial, principalmente funcionários.
Ao nos lançarmos em busca de referenciais globais de qualidade – como certificação ISO 9000, por exemplo – nos damos conta da importância do envolvimento dos funcionários nesses processos. E aí a comunicação interna é convidada a desenvolver mecanismos que agilizem e tornem possível essa integração dos funcionários com as mudanças que estão acontecendo dentro das empresas.
Tudo isso nos faz repensar a atividade de comunicação empresarial mais especificamente voltada para o público interno, com uma pergunta bastante simples, cuja resposta pode não ser tão fácil de obter: nossos funcionários estão felizes? Altruísmos à parte, isto acaba se refletindo no clima organizacional e na qualidade dos produtos e serviços da empresa.
Em vez de meras ferramentas para as empresas atingirem seus objetivos, a comunicação interna também pode e deve se propor a ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes em seu ambiente de trabalho onde, em tese, passam pelo menos um terço de suas vidas.
As pessoas nas organizações possuem necessidades muito específicas e são atingidas pela comunicação de maneira direcionada, mais explícita do que normalmente acontece com o consumidor comum.
Se imaginarmos que as organizações são aglomerações humanas, com interesses comuns e também divergentes, eis a complexidade que reveste a administração de pessoas e o conseqüente direcionamento do endomarketing para a obtenção dos resultados esperados.
A opinião do público interno tem grande influência nas opiniões e perspectivas do público externo, do consumidor em geral. Partindo desse princípio, as empresas cada vez mais têm investido noendomarketing como uma estratégia de Recursos Humanos.

O endomarketing existe para atrair e reter seu primeiro cliente: o cliente interno, obtendo significativos resultados para as empresas e, também, atraindo e retendo clientes externos.

Afinal, funcionários insatisfeitos com as condições de trabalho e com os próprios produtos lançados, irão fazer uma contra-propaganda cada vez que multiplicam fora da empresa a sensação de descontentamento que os dominam. E, caso estejam satisfeitos com a empresa, poderão "vendê-la" para o cliente externo.

Essa atitude estratégica visa dar aos funcionários uma noção da importância de um serviço orientado para atender aos clientes, fazendo-os ter a capacidade de responder qualquer dúvida que surja dentro da companhia, e isso inclui envolvimento, comprometimento, valorização e, principalmente, qualificação do funcionário, visando assumir responsabilidades e iniciativas, conhecendo todas as rotinas de serviço da empresa onde atuam. Afinal, uma informação errada dada ao cliente externo ou uma imagem negativa pode comprometer todo o desenvolvimento de um projeto.

O funcionário deve saber a importância do lugar onde trabalha e da sua própria importância, pois só assim ele poderá ter um bom ambiente de trabalho e equipe.


O endomarketing é um elemento indispensável para o sucesso de qualquer empresa. A confiança do público, tanto o interno como o externo, é uma conseqüência do endomarketing.
Pode-se imaginar o quanto o endomarketing é importante para o crescimento dos negócios nesse cenário. E o quanto representará para as empresas que souberem estruturar seus planos de abordagem aos empregados, visando a máxima qualidade do produto-atendimento oferecido aos seus mercados.

Disponível em: http://www.guiarh.com.br/x29.htm

RELAÇÕES INTERPESSOAIS E O AMBIENTE DE TRABALHO


Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 3, nº1, março de 2008. ISSN 1980-6116
http://www.unicentro.br - Ciências Humanas
PASQUALOTTO, Jocênia França
                                                 RIBAS, Klevi Mary Fanfa

No ambiente de trabalho, tudo pode acontecer, ou seja, tudo pode influenciar o comportamento das pessoas e, em conseqüência, influenciar nas relações interpessoais e provavelmente nos resultados das empresas, sejam em todos os sentidos.
O ser humano é feito do ambiente em que vive, e que é gerado por necessidades básicas as quais motivam ou não para exercer determinadas tarefas, sejam as necessidades fisiológicas como alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, etc. Ou as necessidades psicológicas como segurança interna, participação, autoconfiança e afeição; necessidades de auto - realização como ímpeto para realizar o próprio potencial, estar em contínuo autodesenvolvimento, segundo a classificação feita por MOSCOVICI (2003).
As referidas necessidades não satisfeitas também são causas de comportamento, ocasionando a desordem do indivíduo, como agressividade, reações emocionais, alimentação e apatia. A falta de vontade para realizar um bom exercício de seu trabalho, a perca do desejo de crescer, de progredir, ficando a imaginação em segundo plano, o pensamento se restringe tão somente em seu problema pessoal, prejudicando sua auto-realização no trabalho.
Conforme Chiavenato (2000, p. 128) “O homem se caracteriza por um padrão dual de comportamento, tanto pode cooperar como pode competir com os outros”. Irá cooperar quando seus objetivos ou metas poderão ser realizados através do esforço com o grupo, irá competir quando seus objetivos são disputados e pretendidos por outros.
Logo, percebe-se que os relacionamentos interpessoais dependerão das realizações e satisfações das necessidades individuais, mas também se percebe que muitas vezes o ser humano se comporta de forma dualista, podendo cooperar diante de uma situação ou competir, sentindo que seus objetivos estão ameaçados por outros do grupo.
Não se obtém e nem se pode exigir de uma equipe ou grupo, se este não estiver num patamar de comodidade e de condições para realização de suas necessidades essenciais. Mas, todavia acredita-se que quanto melhor e bem atendidas estas necessidades, melhor será o desempenho de sua equipe ou grupo.
O ambiente de trabalho constitui de duas partes distintas: a física (instalações, móveis, decoração, etc.) e a social (pessoas que o habitam). O desempenho da estrutura física é muito importante, pois é a possibilidade de se sentir confortável, assim sendo, resultando bem estar no trabalho. Quando todos se relacionam num clima de união e laços de amizade, o trabalho é mais rentável, havendo probabilidade de maior empatia entre os colaboradores e um maior comprometimento aos resultados.
Não havendo um ambiente físico que proporcione conforto ou bem estar para os colaboradores da empresa, estes se sentem prejudicados ou até mesmo desconfortáveis para realizar suas funções, não alcançando de maneira ágil e correta a realização de seu trabalho, ou até mesmo quando o ambiente do trabalho é influenciado por vários problemas sociais entre os colaboradores, prejudicando o andamento das tarefas a serem realizadas.

Disponível em:
http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%C3%A1ginas/3%20Edi%C3%A7%C3%A3o/Humanas/PDF/31-Ed3_CH-RelacoesInt.pdf

COMUNICAÇÃO INTERNA E COMUNICAÇÃO EXTERNA


Escrito por Suely Bortolotti

Comunicação
 externa: Não menos importante do que a simples divulgação de produtos ou serviços, a comunicação externa é poderosa ferramenta para a empresa dialogar com a sociedade, dar satisfação de seus atos e conhecer expectativas, é um instrumento fundamental para construir e solidificar a imagem empresarial. Uma política de comunicação externa clara e definida é reconhecida como fator estratégico para o sucesso da corporação. A princípio, pode parecer fácil implantar uma política de comunicação externa em uma empresa. Mas não basta definir princípios e traçar estratégicas. Criar e implantar uma política de comunicação é uma tarefa árdua antes de tudo, e quase sempre, é preciso mudar mentalidades e a própria cultura da empresa, não apenas da alta direção, mas principalmente, da média gerência. Quando se fala em mudança de mentalidade, pode-se imaginar uma empresa como a Volkswagem, com cerca de 400 diretores, gerentes e supervisores, pessoas que, de alguma forma, controlam as informações em suas áreas. Em muitos casos, sentem-se donas das informações ou inseguras por terem de compartilha-las. Ainda há o medo de que a divulgação possa prejudica-las. No oposto a isso, outros entendem que informação é o poder e querem usá-la para atender a seus projetos pessoais, mais do que aos interesses corporativos. Essas mentalidades têm que mudar para que os funcionários de uma corporação, em todos os níveis, entendam a importância da comunicação para a empresa. É preciso haver a consciência de que a informação tem valor estratégico para empresa e faz parte do negócio. A política de comunicação externa de uma empresa deve ser norteada por alguns princípios e o principal deles é a consciência do dever de informar à sociedade sobre suas atividades. A corporação precisa respeitar o direito democrático e universal à informação. Por isso, deve exercer a transparência. A sociedade tem direito à informação e as ações de comunicação empresarial, para o público interno ou externo, visam informar e esclarecer.

Comunicação interna: A comunicação interna da empresa tem um papel fundamental na criação da cultura colaborativa. A interação entre todos os componentes que fazem o cotidiano das organizações é a própria essência do fluxo que deve ter essas informações que levam ao saber coletivo. Pesquisas demonstram que as empresas que buscaram a feição humana motivaram e deram ferramentas para seus funcionários criarem e administrarem a própria comunicação, foram as que mais disseminaram seus valores para a sociedade e colheram resultados. Recomenda-se que a comunicação interna esteja calcada em elementos centrais da cultura administrativa que se transformam na percepção de como fazer, com que métodos, de que modo e sob a orientação de quais valores. Considera-se boa à comunicação em uma empresa, quando se define objetivos claros, busca recursos humanos adequados às tarefas a serem executadas, empenha-se na motivação das pessoas, sabe buscar e compartilhar as estratégias mais adequadas para atingir os fins visados e, ainda, avalia e divide resultados. Realizar tudo isso não é simples, quando se trata de administrar a comunicação interna. Existem muitas dificuldades, porque implica a gestão de pessoas, de processos e de resultados, o que impõe, de cara, alguns obstáculos. Algumas grandes corporações historicamente não exercitam a preocupação com seus relacionamentos internos relacionamentos que têm com complicador o fato de o público interno não ser composto por grupos homogêneos. Eles dividem-se em vários segmentos com características e objetivos, se não divergentes, no mínimo diferentes. Há grande diversidade de linguagem, de filosofia, de idade, de nível de escolaridade, de competências e de valores. Nessa diversidade residem os muitos entraves de relacionamento entre os níveis ascendente, descendente e horizontal. Ressalte-se ainda que o modo de planejar e administrar a comunicação interna estão diretamente ligado ao lugar ocupado pela comunicação e pelos profissionais dessa área nas administrações empresariais, ou seja, seu poder de ação e de decisão para questões que dizem respeito à comunicação. A capacidade de gestão das dificuldades implica apostar em objetivos não vislumbrados e aproveitar, inclusive, as diferenças. As empresas estão vivenciando momentos de insatisfação generalizada, em todos os níveis e serviços. Insatisfação com as políticas salariais adotadas, com os critérios de avaliação implantados, com a perda do sentimento de pertença e tantos outros. Exercitar o diálogo e direcioná-lo para o alcance da satisfação com o trabalho, com a convivência interna e com outros anseios são desafios dos comunicadores das empresas no plano interno. As necessidades e as respostas estão centradas nos níveis hierárquicos inferiores, mas são os dirigentes que habitualmente traçam as políticas e, em realidade, lideram as mudanças. Assim, crê-se que a eficaz gestão dos processos comunicativos internos é possível. Pode-se alcançar essa eficácia com a concessão de determinados acordos, compromissos e consensos, o que pode favorecer, ao menos, um sentimento de compreensão, de aceitação. Hoje, para garantir o sucesso de qualquer empreendimento, cada vez mais, funcionários e colaboradores estão sendo vistos como sócios do negócio, contribuindo para o crescimento das corporações e compartilhando resultados. Além de produtos e serviços de qualidade e preços justos e competitivos, as corporações têm de apresentar valores éticos. Por isso a necessidade de se preocupar com a comunicação interna dentro da empresa. 


Disponível em: http://www.profissionalizando.net.br/carreira-e-emprego/178?task=view

domingo, 13 de novembro de 2011

ESTRATÉGIA PARA A EXCELÊNCIA NA COMUNICAÇÃO


A Excelência de Comunicação Dirigida é um modelo comunicacional destacado no mundo empresarial moderno. O enfoque dado a este texto visa demonstrar as propriedades da comunicação dirigida para alcançar excelência da comunicação. A abordagem adotada apresenta um comparativo entre conceitos teóricos e a prática corporativa da comunicação nas empresas.

Para embasar esta análise, aborda-se neste conteúdo, concepções e usos dos veículos de comunicação dirigida diante do advento das mídias digitais e da expansão da internet e o retorno à significância da comunicação face a face - uma necessidade no atual cenário globalizado onde a humanização das relações apresenta-se cada vez mais comprometida.

Muito se discute sobre como impor valor às ações de comunicação na organização. Numa época quando mensurar retorno financeiro é cada vez mais exigido, o trabalho de um profissional de relações públicas faz-se necessário para que a comunicação assuma um caráter verdadeiramente estratégico nas organizações. Quando ela é feita de forma direta e franca com o público interno, pode trazer para a empresa retornos tangíveis como melhora na produtividade e consequentemente o lucro. Corrado (1994, p. 50) concluiu a partir de uma pesquisa interna realizada na Weyerhauser Company que: [...] os empregados são mais motivados e dão maior contribuição à empresa quando há comunicação plena e franca. A evidência também mostra que onde há um fluxo adequado de informações e idéias entre os empregados, a produtividade melhora e a confusão, a duplicação e os conflitos improdutivos são minimizados. Além disso, como a melhoria da comunicação não requer nenhum capital, os ganhos da produtividade resultam em lucro total.

Mais do que conduzir a mensagem, a área de comunicação deve atentar-se a estabelecer meios adequados de atingir os públicos de interesse. Nesse sentido, os instrumentos de comunicação dirigida representam competentes aliados das organizações na sua aproximação com os públicos e na possibilidade de atingir melhores resultados comunicativos.

Comentários:

A importância que devemos promover a esta ferramenta de trabalho em nosso dia-dia não somente se torna indispensável em nossa empresa mais em nossa vida natural. A comunicação é fator de alto nível em todos os sentidos, uma vez que a informação equivocada acarretará prejuízos nos processos de uma empresa e no relacionamento pessoal. Podemos enfatizar a citação de Corrado em que a comunicação face a face maximiza a sinergia entre os envolvidos no processo, e injeta mais energia, ocasionando assim maior concentração interação e motivação de toda coletividade interna. 

Autor: BARROS, André Freitas Marques de; KUDO, Juliana da Silva; LIMA, Lucas Ferreira.
Comunicação Dirigida: Estratégias para a Excelência na Comunicação.
Londrina, 2008. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações
Públicas) – Universidade Estadual de Londrina.


Artigo extraído de: www.portal-rp.com.br/projetosacademicos   

A GESTÃO DA COMUNICAÇÃO COMO FATOR ESTRATÉGICO NAS ORGANIZAÇÕES



Alguns estudiosos afirmam que o maior patrimônio da empresa é a sua imagem e a melhor forma de zelá-la  é utilizando a Comunicação Empresarial.  Essa equação seria totalmente verdadeira se as companhias tivessem as funções de seus departamentos efetivamente traçadas e desenvolvidas.
Infelizmente, muitas dessas empresas enxergam a Comunicação Empresarial como sendo uma ferramenta do Mix de Marketing, incorporada nas Estratégias de seus Negócios. Outras ainda apresentam o departamento de Marketing como sendo o gestor do relacionamento empresa e empregados. Há também aquelas que utilizam apenas uma “fatia” da Comunicação Empresarial, investindo em Assessoria de Imprensa como uma alavanca nas vendas.
A Comunicação Empresarial é uma atividade estratégica para as empresas. Esse processo comunicacional pode englobar a supervisão da assessoria de imprensa, o planejamento, a implementação e condução das ações de comunicação interna (funcionários e clientes). As atividades de Comunicação Empresarial ainda retratam o cuidado com a imagem corporativa, projetando e zelando por ela em relação aos seus públicos de interesse.
É mais do que claro que existe um grande impasse nas organizações, quando o assunto é Comunicação. Ao fazermos uma simples pesquisa junto a qualquer segmento empresarial, logo encontramos o Marketing à frente dessa função, comandando todo e qualquer tipo de relacionamento com os mais diversos públicos.
E é justamente neste ponto que está um grande equívoco. Se para os estudiosos o Marketing é “um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”, então por que esses profissionais são responsáveis pelo relacionamento da companhia com a imprensa?
Para muitas organizações, a atividade de Relações Públicas funciona como parte integrante do composto de comunicação de marketing, mas com uma forma diferente e abrangente. É vista como uma “enteada” do Marketing, por fazer parte da comunicação do produto com o público alvo, se encaixando em um ítem dos 4 Pês, no Pê de Promoção, entendendo-se como comunicação do produto.
Evidentemente, o departamento de Marketing possui papel fundamental em qualquer companhia. Entretanto, temos observado que muitos profissionais de Marketing e os especialistas de Relações Públicas nem sempre falam a mesma língua. Enquanto os primeiros são orientados para o resultado, os segundos vêem seu trabalho como restrito à preparação e disseminação de comunicações. Como solução, muitas empresas criaram um grupo de Relações Públicas de Marketing para apoiar diretamente a promoção de um produto ou da empresa e divulgar positivamente sua imagem, uma vez que somente a publicidade gratuita não estava sendo suficiente.
E é justamente neste ponto que a Comunicação e o Marketing acabam se chocando. Como muitas empresas entendem que seja necessário ter o uso máximo de exposição de notícias de um produto/serviço veiculado na imprensa, acabam permitindo que o Marketing tome conta da Comunicação em sua plenitude, o que acaba gerando de forma exacerbada uma enxurrada de mensagens na caixa postal dos jornalistas de redação.  
A imprensa passa a ser então uma arena onde os interesses tornam-se visíveis na batalha pela conquista do apoio à opinião pública. Uma incógnita agora é descobrir o porquê o Marketing, ou Relações Públicas, detém as rédeas do relacionamento com a imprensa, uma vez formada por jornalistas. As companhias precisam ter gestores com o mesmo perfil da imprensa, que possuem a tradicional perspectiva jornalística e tende a promover uma comunicação mais aberta. Quem sabe, a partir daí, não melhore o relacionamento de muitas organizações com a imprensa.



Autor do artigo: Bernardo Junnior
Bernardo Junnior é Professor Universitário, Jornalista, Mestrando em Ciencias da Comunicação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), Especialista em Comunicação Empresarial e Máster em Marketing. 
Acesso em:10 de novembro de 2011.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

GESTÃO DO CONHECIMENTO


O conhecimento é o recurso econômico mais valioso para a competitividade das empresas e das nações. No entanto há uma grande distorção por parte dos gestores, que na tentativa de se adequarem às novas exigências de mercado, fazem grandes investimentos em infra-estrutura tecnológica, acreditando ser o suficiente, e raramente obtêm êxito. A Gestão do conhecimento tem como ponto central o ser humano, ou seja, a informação tem um lado humano comportamental, que acaba influenciando e formando a cultura informacional da empresa. Até o Papa João Paulo II reconheceu e escreveu: "Se antes a terra, e depois o capital eram os fatores decisivos de produção... Hoje o fator decisivo é cada vez mais, o homem em si, ou seja, seu conhecimento". Portanto, o Capital Intelectual é a "capacidade organizacional que uma organização possui de suprir as exigências de mercado".

PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO


O planejamento é inerente ao processo de gestão estratégica e deve considerar as características de seu processo: futuro, sujeito, objeto, objetivos, estratégias, meios, decisão, eficácia, ação e o tempo. Seus tipos estão determinados em estratégico, tácito e operacional.

A atividade de planejamento permite que a empresa tenha maior integração com seu universo ambiental, dando condições de sobrevivência e vitalidade.

ENDOMARKETING


A prática do endomarketing, como conceituado por Analisa Brum, nasceu da necessidade de se motivar pessoas para programas de mudança. E como já afirmado por Nassar, o "homem" deve ser visto como o elemento principal de todo e qualquer processo de mudança e de modernização empresarial, pois as mudanças, quando implementadas, esbarram em formas tradicionais e conservadoras, capazes de desencadear um estresse organizacional que dificulta e impede o desenvolvimento pleno de qualquer atividade.

A EFICIÊNCIA DA COMUNICAÇÃO INTERNA EMPRESARIAL



A qualidade da comunicação interna é um fator essencial para o sucesso das empresas diante de uma concorrência cada vez mais ágil e agressiva. Entretanto, de um lado, existe a necessidade de ser estudada a forma como essas empresas elaboram os comunicados internos a seus colaboradores, e de outro, a forma como estes comunicados são interpretados por eles.
INTRANET: A intranet é uma rede corporativa privada que possibilita o acesso a informações institucionais e a formulários eletrônicos, sendo destinada ao público interno das empresas e instituições.
Algumas Vantagens da Intranet para sua empresa:
1. Redução de papel
2. Uma única interface de cliente
3. Facilidade de uso...

COMUNICAÇÃO INTERNA


Atualmente a comunicação interna dentro das organizações vem se tornando uma ferramenta muito importante. Através dela é possível estabelecer uma interação entre os colaboradores, criando uma imagem positiva da empresa. São os próprios funcionários que fazem a imagem da organização. A forma que é vista por eles é que será transmitida para as outras pessoas. Também é importante destacar que as lideranças das empresas devem ter uma estratégia de relacionamento com seus funcionários, para assim evitar alguns problemas mais freqüentes quando se fala de comunicação, tais como:
1) excesso de informação;
2) falta de envolvimento e participação das pessoas;
3) falhas na comunicação...

COMUNICAÇÃO EXTERNA


Diante do fenômeno da globalização, as organizações obrigatoriamente tiveram de criar dispositivos de adaptação, tanto interna quanto externamente, para poder se enquadrar e fazer parte do sistema atual vigente. Diante deste quadro, surge a necessidade premente de incrementar a comunicação das organizações com o mercado. A globalização está derrubando fronteiras, ultrapassando diferentes línguas e costumes, criando um mundo inteiramente novo e diferente. Com isso as fronteiras dos negócios no mundo estão desaparecendo rapidamente. E a competitividade organizacional se torna cada vez mais crescente e alvo de atenção dos líderes organizacionais.

COMUNICAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO: IMPACTO NAS ORGANIZAÇÕES


Diante do fenômeno da globalização, as organizações obrigatoriamente tiveram de criar dispositivos de adaptação, tanto interna quanto externamente, para poder se enquadrar e fazer parte do sistema atual vigente. Diante deste quadro, surge a necessidade premente de incrementar a comunicação das organizações com o mercado. A globalização está derrubando fronteiras, ultrapassando diferentes línguas e costumes, criando um mundo inteiramente novo e diferente. Com isso as fronteiras dos negócios no mundo estão desaparecendo rapidamente. E a competitividade organizacional se torna cada vez mais crescente e alvo de atenção dos líderes organizacionais.

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL


Comunicação é um campo de conhecimento que estuda a comunicação humana. O intercambio de informações (comunicação) é muito utilizado no setor empresarial, pois é um processo que envolve a troca de informações, seja ela em forma de símbolos, escrita, redes de telecomunicação etc.Alguns dos elementos fundamentais para desenvolvimento de uma comunicação eficiente são:

Emissor - quem emite a mensagem para a outra parte

Mensagem - o conjunto de símbolos que o emissor transmite

Receptor - a parte que recebe a mensagem emitida pela outra parte

Feed Back - a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor 

APRESENTASENTAÇÃO


Este blog foi criado com o objetivo de mostrar quão importante é este tema no meio empresarial. A comunicação já é utilizada por algumas organizações como ferramenta estratégica, veremos que realmente é necessário entender deste tema e mais que isso saber aplicá-lo dentro da realidade das empresas.
Somos universitários do sexto período do curso de Administração de Empresas na UNES-Faculdade do Espírito Santo, em Cachoeiro de Itapemirim no Espírito Santo. Nosso grupo é composto por dez alunos, e recebemos a tarefa, em uma de nossas disciplinas na faculdade, de elaborar um blog. Escolhemos o tema Comunicação Empresarial depois de uma conversa em grupo, onde percebemos que este é um tema relevante e importante que deve ser estudado e pesquisado.
A cada semana elaboraremos um texto com assuntos ligados ao nosso tema, então semanalmente nosso blog estará com novos arquivos disponíveis para leitura e estudos.
Componentes do grupo:
Luciane Oliveira;
Ludimila Barbosa
Nelsely Costa
Polyane Alcantara
Renan Dias
Rollian Grolla
Rosária Pimentel
Taendri Cardoso
Valdinei Damião
Walkyria dos Santos